domingo, 15 de novembro de 2009

O filho dos homens da ciência...

Tenho certeza que quem assisitiu ao filme A.I. Inteligência Artificial ficou imaginando como seria viver em uma época em que os robôs estavam tão evoluídos, que eram capazes de sentir até emoções. Díficil não lembrar do pequeno meca David e o seu obsessivo "sentimento" de amor pela "mãe". Estranho também imaginar como uma máquina pode vir a sentir emoções. Raiva, amor, alegria, medo, enfim... a única certeza é que esses sentimentos foram replicados do homem. E tudo indica que logo logo essa ficção pode ganhar ares de realidade. O primeiro passo já foi dado.

Cientistas de vários laboratórios e institutos de pesquisa da Europa estão desenvolvendo robôs-criança com o objetivo de testar a capacidade de aprendizado dele. O pequeno iCube se assemelha a um garoto de três anos, tem olhos grandes, típicos de personagem de desenho animado, e um rosto branco coberto por uma "pele" especial.

Com membros humanóides, capacidade locomotara eficiente, mãos articuladas e visão sensorial ele consegue realizar atividades simples e compreender o ambiente a sua volta, a partir do principio da inteligência artificial. O iCube é capaz de realizar pequenas brincadeiras estimuladas (como jogar bola, montar jogos de peças) e aprender novas ações (a partir da observação).

Com o iCube, os cientistas tentam entender o desenvolvimento da consciência humana e do aprendizado das crianças, no caso. Mas aqui um questionamento: as informações contidas nele não foram previamente instaladas? Então como esperar novidades de uma máquina, em que todas as informações foram previamente inseridas? Com certeza eles devem saber a resposta.

Por fim, vale dizer que já vimos robôs babás, músicos, eletrodomésticos e até animais, mas sem dúvida o iCube é o que há demais revolucionário na construção de máquinas humanóides. E uma coisa é certa: robôs com a inteligência do C-3PO (Guerra nas Estrelas), com a humanidade e questionamentos de Sonny (Eu, robô) e com o turbilham de sentimentos do meca David estão mais próximos de se tornar realidade do que podemos imaginar.

Extra: A pesquisa que revelou ao mundo o pequeno iCube foi publicada na Nature no mês de agosto. Para os assinantes, o arquivo pode ser lido no site da revista. Para quem não é, basta clicar aqui.

Com informações da Nature e foto do La Repubblica.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eh meu amigo o futuro já chegou, e deve vir muito mais novidades por aí!!!!!