domingo, 15 de novembro de 2009

A palhaçada do "novo orkut"...

Sério, quem ainda aguenta ouvir falar desse novo orkut? Essa história de precisar de convites deixou muita gente revoltada. E a ânsia das pessoas por essa "inovação" acabou prejudicando muita gente. Conheço algumas pessoas que perderam o perfil na rede social porque caíram em armadilhas de hackers. Algumas se deram ao trabalho de abrir um novo perfil. Outras simplesmente desistiram do Orkut. O que poderia ter sido evitado se o Google não complicasse a vida dos usuários com essa história de convite.

No release, divulgado no final de outubro, falava-se em "atividades especiais" para conseguir o convite. Tudo balela. Recebi um, nos primeiros dias depois do lançamento. Não fiz esforço algum. Uma amiga da minha rede tinha e me enviou um convite. Sem dificuldade nenhuma. Agora eles falam em Concurso Cultural. O que vai ter de gente fazendo "malunguice", (referência ao garoto propaganda do Orkut) não vai ser brincadeira. O lance do Danilo, o trocadilho com o nome "Miedi", a campanha de divulgação (invadindo shows de bandas, por exemplo)... tudo foi muito legal! Mas fazer o povo mandar vídeos, foto-montagem, músicas, poemas sobre o "novo orkut" só para receber um convite é demais, não!?

Até porque o "antigo orkut" é bem mais legal. Inovaram no layout mas tiraram alguns detalhes das atualizações que faziam toda a diferença. Sem falar que aquela excesso de abas deixa tudo muito confuso. Enfim, só para registrar aqui. Espero não ser censurado, já que estou falando mal do Orkut, através do meu Blogger, que está cheio de gadgets, vídeos do Youtube e até gerador de receitas do AdSense. É esperar para ver...

Com informações do Blog do Miedi, Blog do Orkut e Minhas.

Sobre jogos eletrônicos...

Pra quem ainda acha que jogos eletrônicos são para pessoas desocupadas e não dão futuro nenhum, reproduzo aqui parte do texto de Carlos Estigarribia, engenheiro de computação pela Puc/Rio e um dos pioneiros no ramos de empresas de jogos eletrônicos no Brasil, publicado em Para entender a internet.

Comecei a trabalhar com jogos assim que saí da faculdade. Não me via programando banco de dados ou fazendo software de gestão empresarial. Devia existir alguma coisa mais interessante para fazer com o que eu havia aprendido. Na época, não havendo nenhuma empresa de jogos para trabalhar por perto resolvi fundar minha própria, com um colega de faculdade que passava pelo mesmo dilema. Foi a melhor decisão que podia ter tomado.

Trabalhar com jogos eletrônicos é fascinante, é uma área totalmente multidisciplinar, que envolve não só programadores e artistas, mas também roteiristas, agências de marketing, equipe de finanças, testadores (sim, existem pessoas pagas para jogar o dia todo), entre outros.

Ao longo desses quase 15 anos trabalhando na área pude acompanhar as várias “ondas” de jogos que aconteceram e como algo antes restrito a um público masculino e na faixa dos 15-25 anos conseguiu atingir praticamente qualquer pessoa. (...)

No mercado brasileiro, é gratificante ver a evolução que aconteceu nos últimos 15 anos. Temos dezenas de empresas de jogos em praticamente todos os estados do País e várias multinacionais abrindo escritórios aqui, ou comprando estúdios já existentes. O Brasil entrou no “mapa dos games”, e hoje é possível fazer carreira nessa indústria sem precisar sair do país.

E a melhor parte de tudo isso é hoje já posso dizer que trabalho com jogos sem causar espanto nem precisar explicar que não tem nada a ver com jogo do bicho ou contravenção :-)
Carlos Estigarribia @estiga


Carlos Estigarribia é o criado da LocZ Games, um dos fundadores da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos) e hoje é gerente de desenvolvimento da Eletroncis Arts Mobil Brasil. O texto completo está no livro Para entender a internet, disponível em formato .pdf aqui. Baixe, imprima e distribua!

Com informações de Para entender a internet.

O filho dos homens da ciência...

Tenho certeza que quem assisitiu ao filme A.I. Inteligência Artificial ficou imaginando como seria viver em uma época em que os robôs estavam tão evoluídos, que eram capazes de sentir até emoções. Díficil não lembrar do pequeno meca David e o seu obsessivo "sentimento" de amor pela "mãe". Estranho também imaginar como uma máquina pode vir a sentir emoções. Raiva, amor, alegria, medo, enfim... a única certeza é que esses sentimentos foram replicados do homem. E tudo indica que logo logo essa ficção pode ganhar ares de realidade. O primeiro passo já foi dado.

Cientistas de vários laboratórios e institutos de pesquisa da Europa estão desenvolvendo robôs-criança com o objetivo de testar a capacidade de aprendizado dele. O pequeno iCube se assemelha a um garoto de três anos, tem olhos grandes, típicos de personagem de desenho animado, e um rosto branco coberto por uma "pele" especial.

Com membros humanóides, capacidade locomotara eficiente, mãos articuladas e visão sensorial ele consegue realizar atividades simples e compreender o ambiente a sua volta, a partir do principio da inteligência artificial. O iCube é capaz de realizar pequenas brincadeiras estimuladas (como jogar bola, montar jogos de peças) e aprender novas ações (a partir da observação).

Com o iCube, os cientistas tentam entender o desenvolvimento da consciência humana e do aprendizado das crianças, no caso. Mas aqui um questionamento: as informações contidas nele não foram previamente instaladas? Então como esperar novidades de uma máquina, em que todas as informações foram previamente inseridas? Com certeza eles devem saber a resposta.

Por fim, vale dizer que já vimos robôs babás, músicos, eletrodomésticos e até animais, mas sem dúvida o iCube é o que há demais revolucionário na construção de máquinas humanóides. E uma coisa é certa: robôs com a inteligência do C-3PO (Guerra nas Estrelas), com a humanidade e questionamentos de Sonny (Eu, robô) e com o turbilham de sentimentos do meca David estão mais próximos de se tornar realidade do que podemos imaginar.

Extra: A pesquisa que revelou ao mundo o pequeno iCube foi publicada na Nature no mês de agosto. Para os assinantes, o arquivo pode ser lido no site da revista. Para quem não é, basta clicar aqui.

Com informações da Nature e foto do La Repubblica.

Uma partida de mãos limpas...

Todo viciado em vídeogame sempre sonhou em uma dia jogar sem utilizar joysticks. Quem nunca imaginou em ver o Ryu de Street Fighter "soltar" um Haduken tão logo imitássemos o movimento na frente da tela TV? Pois bem, esse dia parece estar cada vez mais próximo. É o que promete a Microsoft com o Projeto Natal (Project Natal, do inglês) para o XBox360.

Encabeçado pelo brasileiro Alex Kipman, o novo sistema utiliza sensor infravermelho de movimento com cobertura tridimensional do ambiente onde ele está instalado. Apresentado nas duas mais importantes feiras de games do mundo, E3 (Eua) e Tokyo Game Show (Japão), o projeto já mexe com a expectativa dos gamemaníacos.

Para a demonstração do Projeto Natal, a Microsoft disponibilizou dois demos jogáveis: o famoso game de corrida Burnout e o surpreendente Milo, que traz um garoto em computação gráfica que interage com o jogador através de comando de voz e de movimento.

Para quem não foi um dos felizardos de poder testar e conhecer de perto o Projeto Natal, só resta esperar até o final de 2010, quando a Microsoft promete dar início a comercialização do sistema.

Extra: Correspondente da TV GLOBO no Japão, Roberto Kovalick, testa Projeto Natal. O vídeo está disponível na coluna Conecte do Jornal da Globo.

Com informações da Microsoft.

sábado, 14 de novembro de 2009

Minha Mochila Digital

Vejo tudo, leio tudo e gosto de quase tudo! Minhas descobertas tecnológicas estão guardadas aqui na Minha Mochila Digital.